segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pensamentos poéticos à um " Soneto em paradoxo " e " A flor e o espinho "



Brilha o sol entre as nuvens longínquas
Cristais, Cirros, Cúmulos..., Lindas, tão belas!...
Que a minha alma canta, se alegre ou triste,
Sentindo o sopro do vento e a brisa célere

Afaga-me os cabelos o vento gostozo
Imaginando-os pétalas de rosas
Ou outras belas flores,
Que se esmaecem, deleitando-se,
Ao sentir os gentís afagos
Que enleva o coração
Para a compreensão da vida,
Beleza, carinho, ternura,
Explendores!

Ah!..., as flores, rosas especificamente,
Em suas múltiplas e extasiantes cores,
Cujo perfume inebria, sua beleza entontece
As mentes sensíveis e um coração ardente
Amante do belo e rico em amores!

Ah!... as rosas e os pobres espinhos
Pobres, tão pobres, coitadinhos,
Pois tendo ao lado a bela flor,
As vezes tão insensível, coitado,
Não sente seu delicado perfume
Tão inebriante de amor!

A missão do espinho
É proteger e amar a flor
Não tentar espezinhá-la,
Maltratá-la ao espelhar-se,
Exibindo grosseiras emoções,
Levando-lhe decepção,
Tristeza, sentimentos de dor
Pois o espinho não deveria
" Não machuca a flor "!
ROSAS, especificamente!...

Roseleide Farias
















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