sábado, 3 de julho de 2010

Um pseudo poema ao Sol


O sol primaveril está brilhando
suavemente chegando
em esplendoroso véu
No seu eflúvio de cores
nos traz alegria, vida, flores
Aliviando as nossas dores,
é bálsamo vindo dos Céus!

O rei sol fala do verde,
céu azul, luz multicor
Mostra a beleza da flor
e a pujança das águas
arremetidas no inverno
Mares, rios, fontes, cascatas,
cachoeiras deslumbrantes
em forças e belezas mil
Rica fauna, bela flora,
me fazem amar sempre mais
as terras do meu Brasil!

O sol que brilha aquece a alma
Nos fala de amor, vida, renovação
Seres alados singram os ares
em alegria constante
e me trazem a inspiração!

O céu resplandece em azul anil
e traz mistérios sem fim
Tentam dissipar as trevas
do cansaço e melancolia
que existem dentro de mim
Resquícios das saudades
dos amores que se vão
no sofrer imprevisível
que invade os nossos dias
e entristece o coração!

Os lindos raios de sol
"brilham nas vidraças da minha janela"
diz assim, a bela canção
Derramam sobre mim, sobre você,
os seus raios fulgurantes,
seus reflexos multicores
pois quer afastar as dores
E enxuga as lágrimas indolentes
das nossas almas em ascensão!

O rei sol fala de esquecimento,
mudança, cooperação,
aprimoramento, transformação
E a importância do perdão!

Sol radioso que traz vida,
vivificação,
És magia no arco-íris
que invade o nosso Ser,
aquecendo a nossa Fé,
nos falando de Esperança,
Amor, Carinho, Paixão,
Partilha, Paz, Comunhão,
Ternura e Compaixão!

As flores lindas que vejo
me chamam até ao jardim
Me dão beleza e perfumes,
as rosas, lírios, jasmins
O doce cheiro das mirras,
cajueiros e maturís,
mangueiras e coqueirais
parecem acenar prá mim!

As gaivotas e andorinhas,
beija-flores, bem-te-vís,
as pequeninas rolinhas
e os mimosos colibrís,
alegram-se com as chuvas
e a primavera que chega
com suas músicas,
dança, calor, fantasias,
canções de amor
sexo, vida, procriação
As chuvas, o verde, o sol,
enfeitam a galharia
para os frutos do verão!

O céu límpido tão bonito
promete branco luar,
noites estreladas, poesias,
vozes singelas à cantar
os sentimentos do amor,
abandono, dor, doação,
anseios, terna alegria
e a sublime gratidão!

Dias de sol, jangadas ao mar
na suave brisa a soprar
e lá vou eu sobre o mar,
cabelos soltos ao vento,
velas brancas, brancas velas,
alegres a tremular
sobre o balanço das ondas
e o verde azul do mar,
e lá se vai minha jangada
para um bom peixe pescar!

A linda passarinhada
voa com alegria
numa algazarra inquieta
Hora alegres, hora tristes,
cantando e fazendo festas
Mas, sei que têm saudades
das verdes matas
e do cheiro das florestas!

Meus queridos passarinhos
entrelaçam-se nos ares,
se bicam, se abraçam, se beijam,
e choram a falta das fontes,
a correnteza dos rios
que desliza sobre os vales
e serpenteia entre os montes!

O entardecer se anuncia,
os jacarés abrem as bocas,
o bolero de Ravel se expande
E por trás das serras longínquas
um sol vermelho se esconde
Forte Velho, Ilha Bela,
Stuart também é uma ilha
E por trás de igarapés
encontra-se uma bela Vila!

Homens e demais seres viventes
buscam uma só direção!...
O recanto, o aconchego
para no silêncio da noite
poder enfrentar seus medos
Dragões, monstros, ilusões
que se desfazem com a brisa
E as aves ansiosas,
numa balbúrdia danada,
voam para os galhos
do esplendoroso arvoredo
a procura dos seus ninhos
que acolhem os seus sonhos
e escondem seus segredos!...

By Roseleide S. de Farias

Um comentário:

  1. Isto é o que se pode chamar de poesia em metro, cara poetisa!
    Santa inspiração te rodeia amiga!Um verdadeiro canto à natureza e seus habitantes... Bão demais!
    Parabéns por tão belo texto!
    Seguindo seu blog!

    bjs!

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